terça-feira, 30 de junho de 2020

quarta-feira, 29 de junho de 2016

. inauguração . sábado . 2 de julho .17h .




Sinopse

frag.men.to
1.porção de coisa que se partiu ou quebrou; pedaço, bocado;
2.parte de um todo; fração;
3.parte que resta de uma obra artística que desapareceu na sua maior parte;
4.parte de obra que não está acabada; 
5.excerto de uma obra literária ou musical ou de um manuscrito;1


Esta exposição apresenta um conjunto de trabalhos baseados na noção de fragmento, convidando a refletir na noção da parte como um todo, ou do todo que está porvir. Interessa-me trabalhar a questão de incompletude, artificialidade ou ruína através do desenho, procurando encontrar caminhos que nos certificam do lugar, do valor ou da irrelevância do que é apresentado. Testemunhos de processos que se seguem e se alteram a meio caminho dando ênfase ao que não era previsto e aconteceu, ou ao que se planeia e não acontece. Nesses intervalos constroem-se pequenos nadas em série, à procura de perguntas e não de respostas, dos quais resultam estes fragmentos.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

ORNAMENTUM // Festival a Porta

  
ORNAMENTUM 

Instalação na Casa Plástica, Leiria, 2016

Materiais: Vidro soprado, 
Vidro vertido (casting), 
Vidro de Janela (float)  & Espelhos pertencentes à casa 
Pintura Acrílica sobre objectos de madeira e papel de parede 

Sinopse: 

A ruína ornamental foi ponto de partida físico e simbólico para uma instalação que pensa duplamente nos lugares e não-lugares que habitamos, sejam eles identitários, relacionais ou históricos (Marc Augé)Apresentam-se objectos específicos a partir das paredes e mobiliário presente, através de diferentes materialidades como o vidro ou a pintura. Um ambiente fictional que por um lado nos transporta para uma certa ideia de infância feminina, de casa ou quarto de dormir, e por outro propõe uma noção de incompletude, fragilidade e artifício.
 Ao longo da residência levantaram-se possíveis diálogos subentendidos neste não-lugar (para nós, artistas ou espectadores, local de passagem), tentando-se desconstruir através de fragmentos físicos do espaço, formas de o habitar, ainda que temporariamente. Não se parte em busca de uma verdade maior que traga à luz essa realidade passada, mas assumir essa "camuflagem" e "jogo de ilusões", de alguém que está "de fora", ainda que lá dentro, e nesse enredo permitir a reflexão sobre o ser mais interior e privado de cada um.
As intervenções a partir da parede e mobiliário presente, e os outros objectos que foram artificialmente acrescentados,  "iludem" ou "elucidam" as ruínas desse "monumento", institucional e privado. As ruínas desta sala das meninas, desta escola há tempos inexistente, ou do que um internato escolar subentende serão, assim, entrecruzados e partilhados com um público também ele carregado das suas respetivas ruínas ornamentais dissimuladas, como forma individual de sobrevivência.






































































ORNAMENTUM // Festival a Porta // Leiria


ORNAMENTUM  //  Preparação //

Residência artística de 5 dias na Casa Plástica // Leiria
 ( antiga casa de trabalhos para público feminino e também ex-infantário)